Protocolo da FPF já com o Governador

A Já está nas mãos do governador João Dória, a proposta elaborada pela Federação Paulista de Futebol para a disputa da fase final do Paulistão 2020. Depois de muitas reuniões virtuais do presidente da FPF, Reinaldo Carneiro de Bastos, com presidentes e médicos dos Clubes paulistas, foi elaborado um protocolo que definirá o procedimento dos envolvidos nos jogos para essa reta final. Segundo apurou a News Letter do Sindbol, a proposta da FPF elaborada em conjunto com os Clubes, prevê que a volta do futebol paulista, assim que for autorizada pelo governador do Estado, se dará em uma mesma data. Ou seja: um acordo informal garante que os Clubes voltarão a treinar em uma mesma data, para evitar problemas como no Rio de Janeiro onde alguns times já voltaram aos treinos e outros não. Embora ainda sem data, sabe-se que os Clubes voltarão aos treinos entre 15 e 30 dias antes do retorno do Paulistão. Assim, os jogadores terão tempo para se prepararem fisicamente. Outra decisão é que os jogos serão sem torcida. Segundo o protocolo, os jogos terão a presença de, no máximo, 164 pessoas. Nesse número, estão incluídos os jogadores, membros das
comissões técnicas, árbitros, funcionários dos estádios, motoristas de ambulâncias, pessoal de limpeza etc. Ainda não está definido o número de profissionais da Imprensa. Pelo protocolo, 48 horas antes do início dos treinamentos, todos os jogadores serão submetidos a testes para o coronavirus-19. Desde o começo da competição até o seu final, jogadores, comissão técnica e árbitros estarão concentrados, como se fosse uma Copa do Mundo. Nos dias de jogos, as delegações sairão de sua concentração para a qual voltarão após os jogos. O protocolo prevê ainda que não haverá confraternização entre os jogadores em campo, nem entre reservas e membros da comissão técnica que deverão usar máscaras. Todos os ambientes passarão pelo processo de sanitização para a eliminação de possíveis vírus e ou bactérias. Como faltam apenas duas rodadas para o final da primeira fase, os times que não se classificarem para a fase seguinte, deixarão a concentração obrigatória – como numa Copa do Mundo.